Conheça nossa equipe de professores-supervisores na Clínica
A Clínica-escola Interface da Universidade Anhanguera de São Paulo conta com professores renomados e experientes que dão suporte e orientação aos nossos alunos em diferentes abordagens teóricas.
Equipe
Prof. Jefferson da Silva Negreiros
Psicólogo | Psicanalista winnicottiano | Professor e Pesquisador
CRP 06/136835
Coordenador da Clínica-escola Interface, também é professor e supervisor de psicologia no curso de graduação da Universidade Anhanguera de São Paulo - Vila Mariana. Formado em Psicologia, Especialista em Docência para o Ensino Superior, Especialista em Psicologia do Tráfego, Especialista em Psicologia Clínica, Formado em Psicanálise Clínica e Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP.
Sólida experiência como psicoterapeuta de orientação psicanalítica winnicottiana, avaliação psicológica na áreas de conhecimento: clínica, organizacional, saúde e perícia no trânsito; psicoterapia breve psicodinâmica, (re)orientação profissional, recrutamento e seleção de pessoal; cursos e treinamentos. Autor do livro: O silêncio: categorias e manejos na clínica psicanalítica winnicottiana on-line.
ABORDAGEM TEÓRICA | PSICANÁLISE
Minha função enquanto supervisor na psicoterapia de orientação psicanalítica é antemão, orientar os alunos para o exercício ético e profissional, além de prepará-los para o mercado de trabalho. Realizar psicoterapia – seja em qualquer abordagem teórica, é fundamental que o aluno compreenda os conceitos básicos da atuação do/a psicólogo/a, bem como, as questões éticas e de regulamentação.
Mas no que se refere especificamente na psicanálise, o aluno será orientado e incentivado na pesquisa sobre como manejar e tratar diversas queixas e angústias trazidas pelos pacientes (analisandos). Que vai de leituras da base psicanalítica freudiana e leituras de autores contemporâneos.
Proporcionar espaço para que o aluno possa aprender e exercitar a escuta qualificada, a observação, o psicodiagnóstico e o manejo adequado para diferentes tipos de patologias. Fundamentando-se no método clínico e a técnica da psicanálise, que vai desde a técnica clássica: associação livre de ideias, interpretação e a transferência/contratransferência.
A psicanálise winnicottiana é o conjunto teórico-clínico e esse trabalho intelectual sendo considerado por outros pesquisadores como uma revolução ou mudança de paradigma na psicanálise.
Uma das diversas contribuições são as investigações resultantes do trabalho dedicado em psicanálise com pacientes graves, borderline e psicóticos e o trabalho com crianças que sofreram perdas e desenvolveram distúrbios de caráter levaram Winnicott a investigações inéditas que ampliaram o campo da psicanálise em direção aos primórdios da vida em que se estabelecem as bases da personalidade.
Portanto, o analista winnicottiano proporciona um setting confiável e nesse ambiente propício facilita que o paciente, diminua suas defesas, retome e reintegre aspectos do amadurecimento que ficaram congelados no tempo, fazendo uso não só da interpretação, mas de recursos pré-verbais como os da sustentação de uma relação confiável, a empatia, o espelhamento, o manejo clínico etc.
Prof. Ronaldo Gomes Neves
Psicólogo | Existencalista | Professor | Supervisor
CRP 06/57676-9
Sou psicólogo clínico. Possuo graduação em Filosofia (1983) e Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Realizei Extensão Universitária em Atendimento à pessoas em situação de abuso sexual (2003) pela Universidade de São Paulo (USP).
Sou mestre em Práticas e Políticas Públicas com Adolescentes em Conflito com a Lei (2015) pela Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP).
Minha atuação profissional se desenvolveu em três campos:
1) Na educação (pública e privada): como professor de Filosofia no Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo; como professor de Psicologia na Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP).
2) Na saúde pública: como psicólogo no Programa de Dst/Aids e Hepatites e na Rede de Atenção à Pessoas em Situação de Abuso Sexual, da Prefeitura de Diadema.
3) Na rede de saúde suplementar: atendendo como psicólogo clínico no modelo presencial e online.
Também desenvolvi trabalhos de atenção e assessoria á: Movimentos Populares, ONGs Aids e ONGs LGBTQIA+; além de palestras para diversos públicos.
Tenho participação em diversos Congressos (nacionais e internacionais) no campo da Psicologia, Filosofia e Direitos Humanos; muitos com apresentação de trabalho, alguns como debatedor ou palestrante. Atualmente tenho publicado um Artigo Científico e um Capítulo de Livro.
Atuo clinicamente dentro da abordagem Fenomenológica Existencial, e sou estudioso no campo da Psicologia Social com um olhar foucaultiano.
ABORDAGEM TEÓRICA | FENOMENOLOGIA EXISTENCIAL
Romero (1999) defende que a partir da segunda metade do século XX, as
pesquisas e as práticas em Psicologia concentraram-se em basicamente três grandes abordagens, que, ao seu redor reuniram diversas escolas, cada uma com suas peculiaridades. São elas: o Behaviorismo, a Psicanálise e a
Psicologia Existencial.
Aquilo que acabou sendo convencionado como Psicologia Existencial é uma abordagem que traz em seu bojo três características fundamentais: ela é uma psicologia humanista, fenomenológica e existencial.
O Humanismo é a fonte da pesquisa e da prática dessa abordagem, isto é: A Psicologia Existencial se insere na tradição antropocêntrica do Movimento Humanista.
Beber dessa fonte é assumir a ideia de que a vida humana possui uma
dinâmica e, por isso, deve ser compreendido como processo e evolução. Esse processo de desenvolvimento inerente ao ser humano deve ser compreendido como uma globalidade biopsicossocial.
A Fenomenologia é o método de estudo que busca estudar um fenômeno tal qual ele se manifesta. Em Psicologia é buscar compreender a realidade de vida de uma pessoa tal qual ela a experiência.
Usar o método fenomenológico é assumir uma postura compreensiva ante ao que se quer pesquisar ou intervir; é reconhecer “que o mundo não é pura exterioridade e o sujeito não é pura interioridade, mas a saída de si para um mundo que tem uma significação para ele” (GIOVANETTI, s/d).
O Existencialismo é a doutrina filosófica que embasa a compreensão de
homem que concretiza a reflexão que sustenta teoricamente a pesquisa e o trabalho realizado. O Existencialismo redireciona a pergunta acerca do homem: em vez de perguntar o que é o homem; pergunta – Quem é o homem?
Ter como doutrina o Existencialismo é professar com Sartre que “A existência precede a essência” (SARTRE, O Existencialismo é um humanismo); isto é, o homem deve ser compreendido como ex-sistere (ter uma postura para fora); como uma realidade inacabada, um ir sendo, cujo destino se fará através de escolhas e decisões.
Portanto, podemos definir que, a Psicoterapia, na Abordagem Fenomenológica-Existencial, dá-se no encontro sistemático entre duas existências ( o psicoterapeuta e o cliente), onde o objetivo é ajudar o cliente a conhecer-se e escolher-se, em vista que este possa, com liberdade e responsabilidade, fazer escolhas e decisões que lhe permita projetar sua existência em vivências mais satisfatórias.
Prof. Jeferson Flores Portela da Silva
Psicólogo | TCC | Professor | Supervisor
CRP 06/185990
Licenciado em Filosofia, Mestre e Doutor em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul (UFSM).Psicólogo, especialização Lato Sensu em Terapia Cognitivo-Comportamental pela Artmed/PUC-PR.
Linhas de atuação: docência, organizacional, pesquisa, atendimento clínico (crianças, adolescentes, adultos e casais), serviço social no terceiro setor, dentre outros.
ABORDAGEM TEÓRICA | TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma abordagem da psicoterapia baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias cognitivas que remontam técnicas e visão de mundo do estoicismo. Para um terapeuta da TCC, a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos são sine qua non para compreender o estado de adoecimento. Os acontecimentos em si não são tão significativos como a interpretação que o paciente tem sobre tal evento. Isto é, falamos da forma como cada pessoa vê, sente e pensa com relação a uma situação é que causa desconforto, tristeza ou qualquer outra sensação negativa que pode levar ao desenvolvimento e/, ou alteração de uma patologia. É uma abordagem clara, específica e objetiva. Possuí muitas técnicas, é colaborativa e mantém o foco na pessoa enferma. Seu objetivo principal é identificar padrões de comportamento, pensamento, crenças e hábitos que estão na origem dos problemas, indicando, a partir disso, técnicas para alterar essas percepções de forma positiva. Destarte, a TCC destina-se tanto ao tratamento dos diferentes transtornos psicopatológicos nas mais diferentes classificações, como também! Atua no autocuidado e psicoeducação de muitas outras formas de manejo clínico que transcendem a esfera de saúde mental.